Review - Braid (2)


Você sabe que um jogo é bom quando todos os redatores querem fazer review sobre ele, e Braid jamais poderia ser considerado uma exceção. Braid lhe apresenta com graça e leveza um sistema completamente inovador de gameplay misturado à sensação clássica e nostálgica de um platformer 2D, que pode levar você a pensar que limita suas ações a ir para a frente ou para trás, mas o jogo resolve isso com o sistema que mencionei. Você pode voltar no tempo.

E você nem precisa disso.

O rewind é apresentado pelo Braid como uma forma que Tim, o personagem principal, criou para tentar corrigir os seus erros e criar um mundo próprio seu para, assim, poder salvar a sua Princesa do monstro que a raptou, mas, com o tempo, a história revela ser mais do que um simples Super Mario Bros.

Isso não impede as comparações.

Além do rewind, cada Mundo apresenta novos elementos, cada um mostra a Tim que nem todo erro pode ser consertado ao voltar no tempo, como os elementos que não sofrem alteração com a viagem temporal ou uma sombra que refaz o erro de Tim ou uma fase que mostra que cada passo dele é um passo no tempo. O único mundo que não segue a regra é o "último", onde Tim recebe um anel que "no mundo real traria a felicidade", mas que torna tudo ao redor dele mais devagar.

A história eu não posso contar e nem saberia qual contar, já que a história não é um corredor com quadros nas paredes, onde só se pode ter uma perspectiva e ver cada quadro de uma vez. A história de Braid é um campo aberto e vasto, com livros espalhados por todo o lado e em nenhum deles há uma numeração lhe indicando a ordem de leitura. Para uns, Braid é a história de um monstro, para outros a história de um amor impossível, e para alguns, a história de uma bomba.

E, talvez, tudo junto.

Em Braid, você não pode ver o tempo como ele é, mas como ele seria para completar os puzzles, e assim conseguir pegar os pedaços de quebra-cabeças que no final formam um quadro que pode ou não fazer parte da história, dependendo de seu ponto de vista. Cada fase foi feita de forma que cada puzzle tenha sua recompensa única, e que seja possível passar sem fazer o puzzle, para chegar ao "final" do jogo. E depois de "finalizar" o jogo, ainda há a opção de pegar as estrelas escondidas, para que finalmente você consiga fazer o que Tim procura.

FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFUUUUUUUUUUUUUUUUUUU-

Concluindo, posso dizer que Braid é sem dúvida um jogo que leva você a pensar, mas não só para pegar as malditas peça de quebra-cabeça, mas também para tentar fazer toda a história fazer sentido e encaixar em uma teoria. Ah, e até os desenhos do jogo trazem um sentido especial a tudo, já pensou em dar uma olhada no que as bandeiras realmente significam?

Plataforma: XBox 360/PC e em breve PS3.
Gênero: Puzzle/Plataforma
Produtora: Number None
Lançamento: 08/06/08

Apresentação: 10,0 - Maravilhosa. O jogo pode parecer simples e com gráficos estranhos, mas com o tempo o negócio vai ficando tão fluido que você passa com proeza em tudo.
Jogabilidade: 10,0 - No começo o estilo dá a impressão de um jogo simples demais para um gamer, mas quanto mais você vai jogando, mais complexo tudo fica. laineg é dniwer ed ametsis o E.
História: 10,0 - Sim, ela é espantosamente incrível, a primeira fase do mundo 1 é a melhor fase de todas quando você entende o verdadeiro sentido por trás do que acontece no Mundo 1. E eu até agora fico me pensando se o que eu acho da história está correto.

NOTA FINAL
10.0

Alguns vão dizer "nota exagerada", mas joguem e entederão o que eu vos digo. Não pûs nenhuma imagem do jogo, no review já que tem no post do Sereja, mas aproveitem esse vídeo da música Counting you up da banda Ex-Box Boys, que foi baseada em Braid, sendo jogada no osu!.


1 comentários:

Dead 15 de agosto de 2009 às 16:15  

Lembro que no wipeout 64, quando vc usava o item de piloto automático tinha algumas curvas que vc entrava na parede (ficava invencível com esse item) provando que era realmente impossível fazer certas curvas no jogo..