Cortes judiciais vs. sistema anti-pirataria da Nintendo


A Nintendo sofreu um baque recentemente quando, nos seus esforços anti-pirataria, foi contestada pelas cortes judiciais espanholas que afiramaram que aparelhos como o R4 ou qualquer outro flash cartridge adiciona funções no Nintendo DS que o console sozinho não consegue oferecer, por mais que uma dessas funções seja a quebra de direitos autorais das companhias de jogos.

Usuários de flashcards, de acordo com a Nintendo
"[O aparelho] pode ser usado pelos compradores tanto para a prática de pirataria de jogos como para adicionar funções legítimas, incluindo o uso de jogos de outros países, fazer backup de jogos originais ou várias outras funções como o gerenciamento de fotos, músicas ou operação de software gratuito.

Ultimamente o que ocorre é a manipulação de hardware para extender sua funcionalidade, permitindo fins legais ou ilegais, e não somente ilegais."

Ninguém nega que todas as outras funções como backup ou a criação de jogos caseiros não passam de pretextos para a pirataria, mas a restrição de jogos para uso numa só região para baratear o jogo se trata de um bom motivo para a existência do R4.

2 comentários:

Anônimo 4 de dezembro de 2009 às 22:27  

Acredito que a culpa não é dos fabricantes de flash cards, e sim, dos jogadores que os usam para jogar games "piratas". Afinal, flash card não é só jogo pirata: ele é muito útil para o uso de diversos homebrews existentes para o DS. Portanto, a culpa não é do flash card, e sim de cada pessoa que a usa de forma indevida.

Phoenix Wright 6 de dezembro de 2009 às 04:08  

Eu esqueci de fazer um post sobre isso, mas a Nintendo tem lançado firmwares para DS que quebram o link do console com o flashcard, tornando-o inútil. É contra esses firmwares que a corte está lançando esse veredicto, afinal, como você disse, não é culpa dos fabricantes.